"Passa, passa, gavião, todo mundo é bom
As lavadeiras fazem assim, assim, assim...."
Estar no lugar onde sincronicamente devemos estar para atuar em sintonia com o que o estamos prontos e levados a fazer, pode parecer com uma brincadeira de roda, ou com uma dança circular: estamos em movimento mas em conexão com os outros, sem deixar de estar num lugar próprio, desempenhando o nosso papel, que como nas brincadeiras, pode ser de repente invertido ou alternado.
Essa parece ter sido a mensagem dos anjos, desta vez através de imagens, que mostravam como estamos interconectados a partir de uma dimensão mais sutil. Se nos concentrarmos para soar a nossa nota no concerto universal, colaboramos para a sinfonia de forma harmônica. Assim, esta ação seria um ato de cura pessoal e universal.
O momento sendo volátil, o exercício da atenção pode ser um grande aliado. Como os selos diários do Calendário Maia, onde cada dia tem sua cor, seu tom, e sua energia própria, se penetrarmos no tempo entendo-o como uma qualidade, como um fluxo que nos é favorável e nos aponta direções internas e externas, podemos dançar com ele a favor da correnteza.
Dou uma olhada no que dizia a energia do calendário para a terça: "Comunico-me sem apegos e descubro a harmonia de evoluir na Terra" e verifico a sincronicidade da mensagem que recebemos com a qualidade do tempo de então...
Neste dia, o calendário entrou para fazer parte da nossa meditação, para ajudar-nos a lermos o tempo, a apreciá-lo como um guia, como uma qualidade da natureza, assim como o são o vento, o sol, a lua, a chuva, as árvores e os pássaros.
Meditar tem sido assim como uma brincadeira de roda...