quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Brincadeiras sincrônicas





















"Passa, passa, gavião, todo mundo é bom
As lavadeiras fazem assim, assim, assim...."

Estar no lugar onde sincronicamente devemos estar para atuar em sintonia com o que o estamos prontos e levados a fazer, pode parecer com uma brincadeira de roda, ou com uma dança circular: estamos em movimento mas em conexão com os outros, sem deixar de estar num lugar próprio, desempenhando o nosso papel, que como nas brincadeiras, pode ser de repente invertido ou alternado.

Essa parece ter sido a mensagem dos anjos, desta vez através de imagens, que mostravam como estamos interconectados a partir de uma dimensão mais sutil. Se nos concentrarmos para soar a nossa nota no concerto universal, colaboramos para a sinfonia de forma harmônica. Assim, esta ação seria um ato de cura pessoal e universal.

O momento sendo volátil, o exercício da atenção pode ser um grande aliado. Como os selos diários do Calendário Maia, onde cada dia tem sua cor, seu tom, e sua energia própria, se penetrarmos no tempo entendo-o como uma qualidade, como um fluxo que nos é favorável e nos aponta direções internas e externas, podemos dançar com ele a favor da correnteza.

Dou uma olhada no que dizia a energia do calendário para a terça: "Comunico-me sem apegos e descubro a harmonia de evoluir na Terra" e verifico a sincronicidade da mensagem que recebemos com a qualidade do tempo de então...

Neste dia, o calendário entrou para fazer parte da nossa meditação, para ajudar-nos a lermos o tempo, a apreciá-lo como um guia, como uma qualidade da natureza, assim como o são o vento, o sol, a lua, a chuva, as árvores e os pássaros.

Meditar tem sido assim como uma brincadeira de roda...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Expandir e contrair, pulsando com a natureza


















Expandir e contrair, dois movimentos essenciais, que no caminho da vida precisam ser vividos plenamente sem que nos apeguemos a nenhum deles como opção absoluta.
A criança, que é expansão pura vai precisar da contração para amadurecer. O adulto que se contrai precisa se expandir para compartilhar.
Ficando só na contração, podemos nos tornar estéreis, incapazes de compartilhar a vida, nos apegando em demasia. Se ficarmos só na expansão, não conseguiremos fazer a maturação de nossos frutos para saboreá-los e distribuí-los.

Essa foi a mensagem dos anjos que nos chegou hoje, através de Telma, nos encorajando a nos expandir em todo o espectro de nosso ser, nas nossas expressões espirituais, sensuais, sexuais, criativas. Essa expressão é resultado da maturação ocorrida na contração, e o movimento de nos abrirmos e deixar nosso ser exalar toda sua essência, como a flor que se abre, faz parte do ciclo natural. A busca do equilíbrio desses dois movimentos é o constante exercício que fazemos na vida, tendo a natureza como mestra.

A flor do Baobá que sai da contração do seu casulo redondo e verde para se derramar em flor branca que se expande totamente em direção à mãe terra é uma dádiva deste movimento pulsante da natureza. O exercício da maternidade como o maior treino da expansão-contração: nosso fruto precisa amadurescer, e acompanhamos seus movimentos, nos contraindo e nos expandindo junto com ele, participando do pulsar da vida que continuará depois de nós. Observar a natureza, entrar em sintonia com sua respiração, pode nos ajudar a fazer desses dois movimentos passos naturais em nossas vidas, sem tantos espantos e sofrimentos como muitas vezes os vivenciamos.