Nas últimas semanas, temos constatado, durante as meditações, uma interelação tão evidente entre certos elementos que deixamos isto de lado, incrédulos. A repetição deste fenômeno em mais de uma terça, e o comentário leve de Telma, fizeram com que eu tomasse consciência dele.
Na última terça, Brenda conduziu a meditação com ajuda de um sininho, e invocava o vento a se juntar a nós, a nos ajudar a soltar o pensamento. Em sincronia com os movimentos do vento, ela nos inspirou a ir entrando em nosso espírito e participar de uma dança interior com o vento. Esta sintonia parece ter ficado tão afinada que, no termino da meditação, quando comentava sobre o vento, e pronunciava a palavra "vento", ele soprava em uníssono.
Eu havia visualizado, no centro do nosso círculo, um anjo ancestral que preparava uma papa com gestos amorosos, e depois ofertava-a de boca em boca, a cada um de nós. Para cada um, ele colocava na papa o que precisavamos em cura e consolo, como uma mãe. Quando tirei a Carta do Caminho Sagrado, ela falava de alimentação, fazendo uma conexão com minha visão de logo mais.
Isso sugeriu a Telma o comentário desta interconexão que já havia ocorrido, quando, ao imaginarmos uma fogueirinha no centro de nosso círculo, e ao tirarmos as Cartas do Caminho Sagrado, muitas delas falavam em fumaça.
Estas ligações entre diversos elementos me sugeriu o filme "Amor além da vida" que, retratando o mundo espiritual, mostra como nossa imaginação cria nossos cenários nessas dimensões. Estariam essas "coincidências" nos revelando suavemente que estamos nos tornando mais co-criadores, ou mais conscientes de nosso papel de criadores?
E quando mencionei a meditação para os Oceanos, com os golfinhos como anjos nos ajudando na transição planetária, não nos foi difícil imaginarmo-nos como um bando deles, e rimos a toa, e sentiamo-nos cavalgando ondas, ou deixando-as passar por cima de nós, numa brincadeira interior que nos animou enquanto o vento batia em consonância com nossas emoções.