quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Produzindo nosso mel, caminho do desabrochar


Socorro! (rsrsrs!). O O Ba-obá parece estar sob nova administração: os anjos falam mais rápido e concatenam as idéias de maneira tão precisa, que, se perco uma frase, não consigo refazer o caminho do pensamento. Não tenho curso de taquigrafia... Sugiro a presença de um gravador durante nossos encontros, pois, assim, a essência da mensagem ficará melhor preservada. Na última meditação, senti dificuldades em acompanhar o fluxo do raciocínio, e vou tentar, sabendo que haverá algumas lacunas, refazer o percurso do que nos foi passado... Desejem-me boa sorte!

Assim que entramos no canal meditativo, os anjos sugeriram-nos lembrar o processo exposto na meditação anterior: "1, captar; 2, absorver; 3, distribuir". Estes passos, segundo eles, possibilitarão o cultivo paciente do desabrochar. Neste processo, surgirá uma interação expontânea com a beleza de, por exemplo, um sorriso desinteressado, com o seu acolhimento. A flor se encanta com o sorriso de quem a vê.

E acrescentaram:

"Prossigam assim em todos os seus caminhos, se encantando com tudo, com os sorrisos, mas também com os emburramentos e distanciamentos.
Assim como a abelha vai em busca de flores específicas, com uma beleza e sabor que lhe proporcionem a produção de um mel especial (vide o filme "Um doce olhar"), e continua sua busca até produzir o suficiente do melhor mel possível, assim é o processo do desabrochar.

Compartilhar o que já existe é também muito importante (aqui me surge o "Quick", obra de Telma que espera ser manifestada, maturando pacientemente num espaço quântico). Desapegar-se do que já produziu, e prosseguir buscando a perfeição no processo de produção do melhor mel, é outro exercício do desabrochar; e nem tudo está sob controle, mas se processa junto com o universo, com o Sol, o Ar, a Terra e a Água.

Precisamos, ao mesmo tempo, aceitar os momentos de lentidão do corpo, como a borboleta aceita seu momento de lagarta no casulo, e a aparente insegurança de tudo o que construímos, dos pontos de apoio com que contamos, assim como a crisálida confia no apoio da folha.
A construção se faz passo a passo, e imagine-a como uma capa constituída da síntese amorosa de todos os casulos que se está elaborando. A capa é síntese, proteção, e ajuda a ir a qualquer lugar".

Percebi-me como borboleta, lagarta, casulo, sentindo como esses vários momentos convivem e se harmonizam, numa síntese viva.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Corpo criativo

Ao entrarmos no canal meditativo, os anjos nos orientaram a prestarmos atenção na energia que captamos, no processo de sua assimilação, na sua distribuição pelo corpo e na eliminação do excesso, lembrando o que havia sido dito na meditação anterior, onde os pássaros foram nossa fonte de inspiração.
Os anjos nos alertaram que o excesso de estímulos a que estamos expostos torna difícil os assimilarmos e mantermos o foco no que é essencial. Ao nos imaginarmos árvore, podemos sentir como são importantes nossos galhos, pontos de captação da energia que precisará ser purificada e destilada quando entrar no corpo. Precisamos então deixar que os rins, os pulmões, e todos os órgãos de purificação façam seu trabalho, permitindo que a terra receba o excesso, sabendo que a água e o ar podem ajudar neste processo.
Se observarmos as árvores, veremos que, quando não podem assimilar o que estão captando, param os seus processos, só abrem suas folhas, por exemplo, quando finalizam a assimilação.
Nós, seres humanos, continuam os anjos, somos muito estimulados e não prestamos muita atenção aos processos: captar, assimilar, purificar e liberar... É como uma música a qual precisamos estar atentos, e não precisamos nos envergonhar de criarmos este ritmo.

Ao criarmos o melhor para nossa árvore humana, teremos o melhor da terra e dos céus. Ao abrir espaço no corpo para a captação, a assimilação e a distribuição da energia, estaremos criando todo um novo mundo, e potencializando nossos processos criativos, melhorando nossa capacidade de focar...
(Interessante como os anjos estão se tornando bastante didáticos...)

Lições passarinhas

No início da meditação, Telma nos confidenciou que dormira mal pois seu ouvido a incomodou durante a noite... Seu corpo cansado tremia enquanto meditávamos, e os anjos nos disseram que, assim como os passarinhos, ela não estava conseguindo assimilar a energia. De fato, eles muitas vezes tremem quando há excesso de carga.

Então, os anjos nos levaram a nos conectarmos com o nosso passarinho, nos perguntando se o sentíamos assustado ou encantado, e qual era a árvore à qual ele se ligara. Então, voamos em círculo por sobre a sua copa, orientados pelo nosso guia espiritual, que nos mostrava onde estavam as flores; assim como acontece com os passarinhos, nosso olhar abarcava todas as possibilidades em flores e frutos. (Nesse ponto, achamos interessante notar esta lição dos anjos, e prometemos observar melhor o vôo dos pássaros).
Procuramos as flores em nossa árvore pessoal, beleza que ancora na terra, e transpusemos o exercício para o nosso cotidiano, sobrevoando-o em círculos, nos dando conta de que flores temos colhido ultimamente no âmbito dos estudos, do lazer, do trabalho, dos relacionamentos,etc...

Os pássaros, nos disseram os anjos, se conectam através de seu canto, e reconhecem o significado de suas mensagens. Quanto a nós? Como está sendo nosso exercício de ouvir? Talvez haja "passarinhos" que temos ouvido com prazer, enquanto evitamos outros.

Enquanto eles amam o vento e o sol, os elementos ar e fogo, nós somos mais ligados à água e à terra, que são elementos mais densos e pesados. A água só consegue existir em seu corpo na quantidade adequada, numa lição de parcimônia e equilibrio. Podemos aprender com os passarinhos a balancear os elementos, e, principalmente, a nos comunicarmos com nossos semelhantes. Assim fazendo, estaremos diminuindo a distância entre os dois mundos, o nosso e o dos passarinhos.
Observar o vôo dos pássaros, o equilíbrio da leveza, nos abrindo para a compreensão do nosso semelhante e para o nosso interior foi uma mensagem inesperada por sua exatidão nos detalhes, com informações novas e desconhecidas para nós. Sentimo-nos mais abertos para nosso interior e para o próximo.