terça-feira, 28 de outubro de 2008

Plantando a nossa semente

Quando a História dói em nós, talvez seja sinal de que nos esteja sendo pedido grandes transformações. Assim senti nossa meditação de hoje. Nos demos conta da presença da violência na nossa História e na história de nossas famílias, de nosso Estado e País. A partir dessa constatação, começamos a receber a dádiva da possibilidade de tecer uma nova teia, nos conectando aos Baobás, para criarmos uma nova harmonia...

Renovação, alegria de viver, amorosidade, compaixão, integração, fraternidade, transmutação, luz, e outros desejos foram os fios que teceram esta teia que criamos virtualmente ao pé da semente do Baobá que plantaremos no Sítio União...

O Baobá traz em sua energia a transmutação de carmas familiares. Constatamos que estamos vivendo isso de maneira profunda, primeiro nos dando conta desses padrões (coisas que antes nos eram passadas de forma inconsciente ou como fazendo parte agora se tornam material para cura), e depois desejando imprimir uma nova amorosidade em nossas vidas...

O Baobá se oferece para que permitamos a essa amorosidade se expandir de forma protegida e aconchegada, e possamos transmutar os padrões de maneira segura. É nossa imensa Babá, aos pés da qual cabem todas nossas tristezas, nossos lamentos, que conta histórias a nossos corações capazes de consolar o corpo, a alma, o espírito.

Visualizamos a conexão entre o Baobá da Ponte d’Uchoa e o que vai ser plantado no Sítio União... Um Arco-Íris ligou essas duas árvores, e fomos convidados a nele passear... As dores mais prementes e as mais antigas, dores que já carregam uma aura heráldica puderam se desmanchar na luz prismática...

Fomos convidados a começar virtualmente o plantio do Baobá, e colocarmos as sementes do que queremos ver crescer junto com ele, retirando de nós aquelas que não queremos ver brotar... Samanta visualizou muita água regando todos os nossos desejos, lavando abundantemente e preparando o berço para o nosso nascimento junto com o Baobá...

E desejamos ver criado um espaço, uma praça, um recanto, para o Baobá da Ponte d’Uchoa, para que se possa compartilhar com ela desse novo momento, e para que muitos possam ir meditar aos seus pés.

Esse profundo processo de cura que começamos, ao ser ancorado pelos Baobás, nos trouxe um imenso conforto, o conforto de estarmos podendo transcender nossos padrões a partir de uma nova matriz, uma matriz estelar e terrena, que nos revela nossa natureza cósmica de maneira mais profunda e tranqüila.

Mariana Alencar

7 comentários:

  1. Samanta e Mariana! O meu muiiiiitttto obrigada pelas palavras e imagens que revelam o sagrado de nossa experiência em meditação. Sentí,ainda emocionada, a profundidade de tudo o que curamos como grupo e individualmente. Muito obrigada também a todos presentes visíveis e invisíveis que estão fortalecendo passo a passo a nossa meditãção criativa.
    Yaho O baObá!!!
    Telma

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  2. Queria dizer que adorei a seleção de imagens... O texto saiu dificil porque estou em processo de plantio com o Baobá, e estou semente, temerosa ainda do que virá com a eclosão...
    Beijos,
    Mariana.

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  3. Como tudo que é feito com delicadeza. Belo!
    Naire
    www.turbantedanaire.blogspot.com

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  4. O trabalho coletivo apresenta nuanças que não se conseguiria sozinho. O texto e as imagens traduzem a grandeza do nosso encontro.
    Luz pra todos!

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  5. MUITO BONITO O TRABALHO DE VCS!
    QUE DEUS OS ILUMINE!

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  6. É só pra dizer que costumo passar por aqui pra ver se tem uma nova postagem, principalmente na quarta feira, pois sei que o dia seguinte à meditação.

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  7. Um dos motivos pelo qual sempre admirei as árvores: fazer com que outros seres - no caso, vocês - tornem-se cúmplices na busca por um mundo mais belo. Mais belo, porque mais justo, menos desigual.

    Para todos,
    um abraço da grossura de um baobá,

    Fernando Batista

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